sábado, 24 de janeiro de 2015

Processos Sustentáveis e Não Sustentáveis


Processos Sustentáveis (desambiguação)


Sustentabilidade é o conceito que está na moda, isso se já não cansou os ouvidos e os olhos de muitos. Mas como diversos conceitos, sustentabilidade muitas vezes é entendida como ambientalismo ou uma das variações que chegarão perto do equivocado sentido.
Sustentabilidade está relacionada a processos. Um processo é considerado sustentável quando seu ciclo é fechado, onde seus mecanismos irão promover a manutenção de todo o movimento reduzindo ou eliminando pressões ao meio externo.
Do ponto de vista econômico, a produção é um processo e será sustentável quando puder se manter ao longo dos ciclos sem agredir as outras esferas (social e ambiental) e sem perder eficiência. Daí que sustentabilidade tem a ver com as questões sociais, ambientais e econômicas.
E por que é tão importante que esse ciclo reduza seus impactos no sistema externo? O caminho é uma via de mão dupla, a produção econômica afeta as condições sociais e alteram características ambientais e essas transformações causam impactos no próprio sistema de produção. Portanto, se criarmos um processo que não agrida o meio externo, garantiremos que a vida útil da produção se estenda.
Se a produção não agride o ambiente e nem destrói as condições sociais, excelente para o ambiente e a sociedade. E se os mecanismos da sustentabilidade permitem manter a eficiência do processo de produção e ainda que o mesmo seja prolongado, melhor para a economia.
O desafio é como tornar um processo de produção sustentável. Mas antes de buscar esta resposta é necessário que os preconceitos sobre o assunto sejam eliminados.
Fonte: https://academiaeconomica.com/2012/02/processos-sustentaveis-desambiguacao.html

Processos sustentáveis - COMO FAZER MAIS E MELHOR COM MENOS.Temos falado da importância da sustentabilidade para uma empresa que deseja ser norteada pela inovação, apresentou o tripé da sustentabilidade (com os aspectos econômicos, sociais e ambientais) e os conceitos que devem ser levados em conta por aqueles que estão empenhadas com o desenvolvimento sustentável e desejam ser reconhecidas por tal.

A Visão sob a ótica de Processos

Hammer e Champy (1994):
processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem, ou um serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. Davenport (1994): processo é uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, inputs e outputs claramente identificados, tais atividades são estruturadas com a finalidade de agregar valor aos inputs, resultando em um produto para um cliente.
Oliveira (1996): processo é um conjunto de atividades sequenciais que apresentam relação lógica entre si, com a finalidade de atender e suplantar as necessidades e expectativas dos clientes externos e internos da empresa. Dicionário Michaelis: Série de ações sistemáticas visando a certo resultado. Ex: o processo de fazer vinho. Dicionário Houaiss: modo de fazer alguma coisa; método, maneira, procedimento.
Gonçalves (2000) Processo é qualquer atividade que toma um input, adiciona valor a ele e fornece um output a um cliente específico. Destaca também a característica de interfuncionalidade dos processos. A maioria dos processos empresariais, especialmente os processos-chave ou primários, atravessa as fronteiras das áreas funcionais da organização.
Gonçalves (2000) Pode envolver não só aspectos intraorganizacionais (interação entre os processos internos da empresa), mas também interorganizacionais (interação com os processos de outras organizações).
Gonçalves (2000) Abordagem alinha-se com a de Porter (1992): em uma organização, a importância da sua cadeia de valores e do seu sistema de valores para a criação de vantagem competitiva. A cadeia de valores é definida como o conjunto de atividades físicas e tecnologicamente distintas através das quais uma empresa cria um produto valioso para os seus compradores.
Gonçalves (2000) O sistema de valores representa a integração da cadeia de valores da organização com as cadeias de valores dos fornecedores e dos canais de distribuição.
José Ernesto Lima Gonçalves – EAESP/FGV RAE – Revista de Administração de Empresas – Jan./Mar. 2000 São Paulo, v.40 – n.1, p.6-19
Adair e Murray (1996) Processo consiste em um conjunto de tarefas executadas sequencialmente com a finalidade de gerar um resultado identificável, que pode ser um bem, um serviço, dados, ou informações O resultado do processo é sempre direcionado a um cliente – seja ele interno ou externo – que é quem define e avalia esse resultado.
Processo consiste em um conjunto de atividades executadas sequencialmente e que apresentam relação lógica entre si.
Tais atividades adicionam valor aos inputs (insumos) do processo, gerando um resultado identificável sob a forma de bens, serviços ou informações: os outputs.
Seu resultado é sempre direcionado a um "cliente", seja ele interno ou externo.
Qualquer atividade, ou conjunto de atividades, que:
1- toma uma entrada,
2- adiciona valor a ela e
3- fornece uma saída a um cliente específico.
Para tanto, os processos utilizam recursos da organização. As entradas e saídas podem ser diversas, até informações.

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/395939/

O uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapidamente, incorporando-se ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se tornar quase uma unanimidade global. 


Por outro lado, a abordagem do combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de soluções eventualmente conflitantes. 

De todo modo, assim como acontecia antes de 1987, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal indicador, o crescimento econômico, traduzido como crescimento da produção ou, se olhado pelo avesso, como crescimento (preponderantemente não sustentável) da exploração de recursos naturais. 

As políticas públicas, bem como a ação efetiva dos governos, ainda se norteia basicamente pela crença na possibilidade do crescimento econômico perpétuo e essa crença predomina largamente sobre a tese oposta, o decrescimento econômico, cujas bases foram lançadas no início dos anos 1970, por Nicholas Georgescu-Roegen.12 

Segundo Amartya SenPrêmio Nobel de Economia 1998
"Não houve mudança significativa no entendimento dos determinantes do progresso, da prosperidade ou do desenvolvimento. Continuam a ser vistos como resultado direto do desempenho econômico."13



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