sábado, 7 de junho de 2014

25º Festival Internacional de Música - Pró-Música

Chegou o 25º Festival Internacional de Música!

Divirta-se!

25º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga





Tradição, Inovação e Ineditismo

Para celebrar os 25 anos do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) por meio do Centro Cultural Pró-Música reúne nesta edição os conceitos que tornaram o evento reconhecido mundialmente: inovação, ineditismo e investimento na pesquisa, preservação e divulgação da musica. 
 A Orquestra Barroca do Festival materializa esta concepção em seus registros anuais e em seus concertos. O 15º álbum da orquestra traz, pela primeira vez no Brasil, Beethoven interpretado com instrumentos de época. O grupo de conceituados músicos brasileiros e estrangeiros grava a Sinfonia n. 1, op 21, em Dó maior, um desafio mesmo para estes experientes especialistas. O CD contempla, ainda, a Sinfonia n. 40 KV 550, em sol menor, de Mozart, obra canônica do repertório clássico, também em registro inédito no país. O acervo nacional tem espaço com a abertura da ópera “Zaíra” (1816), de Bernardo Souza Queiroz, a mais antiga ópera composta no Brasil cuja partitura sobrevive. 
O maior departamento de música antiga do país que já teve em seus quadros nomes de destaque como Sigiswald Kuijken, este ano recebe mais uma vez o respeitadíssimo cravista holandês Jacques Ogg, além de professores franceses e americanos. Ogg participa também da programação cultural em recital inteiramente dedicado a Carl Phillip Emmanuel Bach, em comemoração aos seus 300 anos de nascimento. Entre os concertos gratuitos do evento estão as apresentações do Helsink Baroque, da Finlândia, do Quinteto Villa-Lobos (RJ), da Orquestra Petrobras Sinfônica (RJ), do Coral Jovem do Estado de São Paulo (SP), da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e da Orquestra Sesiminas (MG). 
 Em sua face mais acadêmica, o Festival reúne estudiosos para o X Encontro de Musicologia Histórica. O mais longevo e produtivo evento do gênero no Brasil é responsável pela publicação de mais de 150 textos de cem autores nos anais dos encontros. Este ano, o Festival promove também lançamento de dois livros – “Pró-Música 40 anos – Milhares nos palcos, milhões na plateia” e “Anais do 9º Encontro de Musicologia Histórica”, palestras/master classes e exposição de artes plásticas.  
Um dos eventos musicais mais reconhecidos e premiados do país, o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga não abre mão da tradição aliada à inovação e segue por mais de duas décadas mostrando que a cultura pode estar ao alcance de todos. 

O Pró-Música
Divulgação da boa música, formação de músicos, pesquisa e preservação da produção colonial brasileira e promoção da interpretação da música antiga com instrumentos de época. Estas vertentes resumem em uma frase o trabalho do Centro Cultural Pró-Música. Um conjunto de ações que tornou a cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais/Brasil) conhecida como celeiro de bons músicos e capital da música colonial brasileira. Mas, como instituição que efetivamente produz cultura, a atuação do Pró-Música vai muito além destas faces mais conhecidas. Entidade civil sem fins lucrativos, oferece 300 bolsas de estudo com empréstimo de instrumentos em sua escola de artes. Criou e mantém grupos estáveis que abrangem da música erudita, passando pela colonial brasileira e o jazz, à popular. Tem calendário fixo de eventos, com relevância nos meios culturais do Brasil e do exterior, jamais abdicando do eterno trabalho de formação de público. Oferece à cidade uma sala de espetáculos de alto nível, onde realiza promoções próprias e atende às solicitações da comunidade. Credibilidade e prestígio são marcas do Pró-Música, que recebeu a Ordem do Mérito Cultural, reconhecimento da Presidência da República a contribuições para a divulgação da cultura brasileira no país e no exterior. Estas são algumas das razões que justificam a participação de cerca de dez mil inscritos no concurso de criação de um slogan para a entidade, quando da comemoração de seus 30 anos existência. Talvez pelas mesmas razões, entre tantas idéias, a escolhida tenha sido "Pró-Música, símbolo da cultura".
Há três décadas, o Centro Cultural Pró-Música, entidade civil sem fins lucrativos e não vinculada ao poder público, iniciava suas atividades com a realização de um concerto de música erudita por mês. Logo, o trabalho se expandiu com a realização de cursos de instrumentos ministrados por professores trazidos dos grandes centros. Esta vertente teria, ao longo dos anos, um total incentivo gerando atividades como os concursos nacionais de Cordas e de Piano e o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, evento destacado anualmente pela mídia nacional.
Para realizar estes projetos - que se tornam irradiadores de conhecimentos, possibilidade de troca de experiências e um incentivo ao aprendizado da música - o Pró-Música sempre contou com recursos próprios, parcerias com a iniciativa privada, através de aprovação de projetos por leis de incentivo à cultura (estadual e federal) e apoio do poder público.
A receita do Pró-Música é gerada por suas próprias iniciativas em favor da cultura e se originam, principalmente, da Escola de Artes e da ocupação do Teatro Pró-Música. A escola, tradicional facilitadora do acesso ao ensino da música, tem cerca de 1.500 alunos dos quais 10% recebem bolsas, com empréstimo de instrumentos. O Teatro Pró-Música (Avenida Rio Branco 2329), recentemente reformado, abriga, com excelência, espetáculos de música erudita, mas abre espaço também para a música popular, o teatro e a dança.

Fonte: http://www.promusica.org.br/index_festival2014.php?meio=festival2014/noticia&id_noticia=187

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