quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Newsletter Instituto CarbonoBrasil - "traduzindo"

As mudanças climáticas devem voltar a ganhar destaque na imprensa internacional nesta semana, pois dois grandes eventos estão sendo realizados. Em Estocolmo, na Suécia, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) está finalizando seu novo relatório, que será divulgado na próxima sexta-feira (27). Já em Nova York, nos Estados Unidos, líderes empresariais, entidades ambientalistas e representantes de governos estão reunidos para a Climate Week, que acontece em paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas.

Pensando em ajudar no entendimento das novas informações que serão apresentadas, publicamos nesta segunda-feira (23) uma matéria na qual procuramos explicar o que é o IPCC e por que é importante ouvir o que seus cientistas têm a dizer.

O IPCC é formado por milhares de pesquisadores de disciplinas que vão da meteorologia à economia. São profissionai s de destaque em suas áreas e que representam mais de uma centena de países. O papel deles é analisar o que vem sendo publicado de mais relevante nos periódicos científicos sobre as mudanças climáticas e de certa forma 'traduzir' esse conhecimento para todos nós.

Por exemplo, para produzir o relatório que será divulgado nesta semana foram analisados 9200 estudos científicos publicados nos últimos quatro anos.

Além disso, o documento tem nada menos do que 259 autores de 35 países e contou com a ajuda de mais de 50 mil comentários.

Diante desses números, fica claro, portanto, que são infundadas as críticas costumeiras de que não existe base científica por trás da teoria do aquecimento global e das mudanças climáticas.

O IPCC informará que atualmente é de 95% a probabilidade de que as atividades humanas, em especial a queima de combustíveis fósseis, sejam o principal fator por trás da acentuada elevação das temperaturas médias no planeta de sde 1950.

“Nossa avaliação foi realizada a partir de milhões de medições que permitiram uma visão imparcial e sem precedentes do estado do Sistema Terrestre. Trilhões de bytes de dados numéricos formam a base das estimativas dos possíveis futuros climáticos”, explicou Thomas Stocker, co-presidente do Grupo de Trabalho I do IPCC.

Esperamos que essas informações ajudem a avaliar as notícias que serão vinculadas durante esta semana, pois, com certeza, muita coisa acabará deturpada, de forma até proposital, em certos veículos de imprensa e em redes sociais.

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