quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sustentabilidade


Então vamos nos divertir!Como falei antes, tenho colocado muiiiitos links, porque assim vocês podem escolher qual a abordagem que acham melhor para saber sobre o assunto.Tem aqueles que gostam mais da parte reciclagem/artesanal: como fazer vassouras, barcos, casas e outros utensílios, (principalmente com garrafas pet) utilizando materiais recicláveis, reusáveis, reutilizáveis (e contribuindo para a redução do consumo - olha os 3 R´s! ). :)- Tem quem gosta mais da parte de urbanização e arquitetura: casas incríveis (feita numa árvore, com árvore no meio da casa, com chão "batido" de terra - essa foi interessante, o arquiteto que a fez disse que ninguém estava acreditando e que ele teve que levar o primeiro "carrinho" de terra e jogar na sala para eles verem que ele falavra sério rs), empresas e prédios sustentáveis, cidades sustentáveis e obras futuristas (não tão futuristas, afinal o uso maior da internet é quase "adolescente" e o futuro é "logo ali"). :)- Tem pessoas que gostam mais de curiosidades científicas;- Os que gostam de uma abordagem mais política/econômica, educacional ou de notícias;- Os que preferem textos, outros vídeos, apresentações...- Tem aqueles que querem participar: Adotar condutas sustentáveis ou divulgar esse assunto tão sério. Aprender como ajudar a preservar o planeta para o futuro.- E para quem gosta de se divertir com histórias em quadrinhos ou jogos, tem até site com jogos sobre sustentabilidade para vocês!Enfim, para todos os gostos. risos.Então vamos nos divertir que essa é a melhor forma de aprender.Escolha um e "aproveite". :)Abraços.Cris. 

www.agenda21local.com.br - Criado pela educadora ambiental Patrícia Kranz, é um guia para iniciar as escolas no processo de Agenda 21 em suas localidades.
www.akatu.org.br - Além de funcionar como canal de notícias, o site do Instituto Akatu Pelo Consumo Consciente mantém um centro de referências que é um imenso banco de dados sobre o tema, incluindo publicações para download. No canal Conheça, há um infográfico interessante sobre a questão da água.
www.amazonia.org.br - Especializado em notícias e informações referenciais sobre a Amazônia, tem acervo de vídeos, fotografias e mapas de todas os estados amazônicos.
http://cadernoaguas.wwf.org.br – Versão digital do Caderno das Águas, material didático sobre o tema que foi distribuído pela ong WWWF a escolas, educadores e líderes comunitários. É divido em quatro partes (mobilização, criação, pesquisa e sensibilização) e, em cada capítulo, há sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas na escola.
www.envolverde.ig.br - Portal da agência de notícias Envolverde, especializada em reportagens e noticiário socioambientais. É dividido em 23 temas como clima, água e cidadania, mais espaço de artigos e entrevistas. Mantém ainda um arquivo de programas de rádio sobre meio ambiente, educação e sustentabilidade.
www.greenpeace.org.br - A ong mantém uma biblioteca virtual sobre os temas energia, Amazônia, oceanos, tóxicos, clima, nuclear e transgênicos, além de um arquivo multimídia que incluir vídeos e até jogos como o Stop Whaling (Pare a Caça de Baleias).
www.jovemcientista.org.br - Site do Prêmio Jovem Cientista, criado para incentivar jovens na “prática da pesquisa como meio de aprendizagem e produção de conhecimento”. Tem banco de dados sobre o tema biodiversidade, e uma área voltada para professores – incluindo um mural de troca de experiências em educação ambiental.
www.oeco.com.br - Mantido por jornalistas como Marcos Sá Corrêa, ex-editor de Veja, é outro canal de reportagens e artigos sobre meio ambiente. O canal de fotografias, com imagens de fotógrafos nacionais e temas como natureza e diversidade.
www.recicloteca.org.br - Site do Centro de Informações Sobre Reciclagem e Meio Ambiente, com dicas úteis para professores produzirem projetos sobre lixo e arte a partir da materiais reciclados.
www.repea.org.br - Site da Rede Paulista de Educação Ambiental, que mantém uma movimentada lista de discussão na internet. Quem quiser participar pode mandar um e-mail para comunicacao@repea.org.br.
www.tvcultura.com.br/reportereco - Um dos mais antigos programas sobre meio ambiente na televisão, o Repórter Eco mantém em seu site arquivo de reportagens e artigos de colaboradores como o jornalista Washington Novaes.
http://www.sapo.salvador.ba.gov.br - Criado pela Prefeitura de Salvador, o Serviço de Apoio Pedagógico On Line (a sigla para Sapo) é utilizado pelas escolas soteropolitanas para aulas de educação ambiental. Há onze núcleos temáticos onde o usuário pode baixar apresentações em slides.
www.sibea.mma.gov.br - Mantido pelo Ministério do Meio Ambiente, o portal do Sistema Brasileiro de Informação em Educação Ambiental propõe não só reunir informações, mas cadastrar educadores, instituições e materiais pedagógicos para formar um imenso banco de dados sobre EA.
www.socioambiental.org.br - Mantido pelo Instituto Socioambiental (ISA), mantém publicações on line sobre os povos indígenas do Brasil e o desmatamento, além de um arquivo de mapas ambientais. Elabora outros sites para campanhas, como o www.aguavivasp.org.br, criado para “informar, conscientizar e mobilizar a população para a proteção e recuperação dos mananciais da região metropolitana de São Paulo.
www.tamar.org.br/infantil - Dentro do site do Projeto Tamar, que cuida das tartarugas marinhas na costa brasileira, esse espaço faz educação ambiental através dos personagens da Turma do Taminho, uma simpática tartaruga, em jogos e animações.
BLOGS
http://educomverde.blogspot.com - Mantido pela jornalista Débora Menezes, propõe reflexões sobre a abordagem da educação ambiental na escola e na mídia.
http://podcast-educacao-ambiental.blogspot.com - No blog é possível acessar programas de rádio sobre educação ambiental, e dicas sobre como produzir esses programas em podcast.
http://fabiodeboni.blogs.sapo.pt - Consultor técnico da Coordenação Geral de Educação Ambiental (CGA) do MEC, o autor comenta as discussões do universo escolar, como a transversalidade.
http://mudaclima.blogspot.com - Blog coletivo que reúne pesquisadores do Ministério do Meio Ambiente, mantém uma coletânea de notícias atualizadas sobre mudanças climáticas.
http://www.noimpactman.typepad.com/blog - Em inglês, o blog narra as experiências do casal nova-iorquino Colin Beaven e Michelle Conlin, que se comprometeram a viver um ano sem causar impactos ambientais.
http://www.pbvideo.blogspot.com - O cineasta Paulo Baroukh mantém aqui vários documentários socioambientais de sua autoria. Um deles é o Vozes do Tietê, video realizado para a ong SOS Mata Atlântica que propõe uma reflexão sobre o rio paulistano.
http://gvces.wordpress.com/ 
http://planetasustentavel.abril.com.br/home/ 
http://ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=site.Documento&IDassunto=43&IDsubAssunto=245&IDidioma=1

O que é sustentabilidade

Foco em sustentabilidade: a solução para construirmos um mundo melhor

É importante disseminar a sustentabilidade o mais possível, propagando a sua onda amplamente. Quanto mais pessoas, empresas e instituições se envolverem nessa jornada, melhores condições de vida conseguiremos no futuro.

Afinal, que mundo deixaremos de legado para nossos filhos, para nossos netos?
No nosso entender, deveria ser, no mínimo, um mundo melhor do que é hoje. Por isso, no dia-a-dia, trabalhamos para que as gerações futuras tenham todas as possibilidades de usufruírem de um sistema socialmente justo, ambientalmente equilibrado e economicamente próspero, por um longo período de tempo. Esse é o princípio do desenvolvimento sustentável.
No panorama complexo de hoje, onde a interdependência entre todos os agentes é sempre abalada por diversos acontecimentos, sejam de origem natural ou econômica, a luz vermelha já acendeu há muito tempo.
Independentemente da correria e da dinâmica do mundo atual, temos que refletir. E agir. E reinventar a forma de ser e de fazer. E implantar novas soluções. Soluções que nos levem a um desenvolvimento que seja perene, duradouro e que traga bons frutos para o presente e para o futuro.
Sustentabilidade não é uma teoria econômica ou um tratado político. Sustentabilidade é uma filosofia de vida, pela qual, basicamente, devemos cuidar bem de nosso presente para que as gerações futuras tenham também a possibilidade de usufruir dos avanços tecnológicos e das dádivas da natureza. É um modelo de atuação em que todos ganham: as pessoas, as empresas, a sociedade e o meio ambiente. É viver, se desenvolver e fazer negócios sem esquecer do meio ambiente e da melhoria dos padrões de vida de todas as pessoas.
Sustentabilidade é uma filosofia de vida, pela qual, basicamente, devemos cuidar bem de nosso presente para que as gerações futuras tenham também a possibilidade de usufruir dos avanços tecnológicos e das dádivas da natureza. É um modelo de atuação em que todos ganham: as pessoas, as empresas, a sociedade e o meio ambiente. Também é fundamental a ênfase na educação - ela é a força transformadora de um país, de uma sociedade e de uma empresa. A educação e a geração de renda são essenciais para o resgate da auto-estima e da cidadania. É através destas que podemos formar pessoas e cidadãos cada vez mais conscientes e atuantes.
Vamos em frente! É importante disseminar a sustentabilidade o mais possível, propagando a sua onda amplamente. Quanto mais pessoas, empresas e instituições envolverem nessa jornada, melhores condições de vida conseguiremos no futuro. Mas, acima de tudo, é importante fazer a nossa parte. Cada um de nós. Se cada um fizer a sua parte, estará estimulando mais e mais ações e contribuindo para um mundo verdadeiramente melhor.

Negócios sustentáveis: ainda um caminho a ser percorrido

Embora haja práticas reconhecidas e indicadores úteis, não há fórmulas ou atalhos. Não existem empresas sustentáveis, mas organizações que buscam, no dia-a-dia, o caminho do negócio sustentável

Embora a sustentabilidade esteja na ordem do dia, as preocupações das corporações com os impactos de suas atividades são fato relativamente antigo.
No começo do século XIX, a DuPont, que ainda fabricava explosivos, preocupava-se com o bem-estar das comunidades de seu entorno; no começo do século XX, a Ford esforçava-se por melhorar a condição econômica de seus funcionários; e as preocupações de ordem ambiental integram a agenda empresarial ao menos desde a década de 1960. Porém, o desafio hoje é mais complexo, tratando-se de pensar a sustentabilidade de forma ampla e sistêmica.
Embora haja práticas reconhecidas e indicadores úteis, não há fórmulas ou atalhos. Também não existem empresas sustentáveis, mas, tão-somente, organizações que buscam, no dia-a-dia, o caminho do negócio sustentável, considerando todos os possíveis impactos de suas atividades sobre os múltiplos stakeholders (meio ambiente entre eles).
A CPFL Energia tem, persistentemente, buscado esse entendimento mais amplo, acreditando na construção coletiva de propostas e utilizado sua liderança empresarial para compartilhar experiências nas quais acredita. Por isso, sua participação no Planeta Sustentável.
"A sustentabilidade pode navegar por rios positivos e precisamos buscar este equilíbrio"

Presidente do Conselho Mundial do Forest Stewardship Council (FSC – Conselho de Monitoramento de Florestas), do Conselho Consultivo do Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares) – que reúne 21 entidades do setor agrícola – e empresário da AMATA, empresa florestal cujo principal produto é a madeira certificada, Roberto Waack afirma, nesta entrevista ao Monsanto em Campo, que sustentabilidade é um processo contínuo e não pode se basear apenas em ações pontuais e conhecidas.

Para o empresário, é preciso inovar e mudar paradigmas, já que algumas empresas que parecem insustentáveis têm práticas interessantes. “Aspectos sustentáveis positivos aparecem em atividades surpreendentes e englobam consenso entre todos os agentes envolvidos”.

Por que algumas pessoas parecem confundir sustentabilidade e responsabilidade social?
Sustentabilidade é diferente de responsabilidade social, mas a engloba, assim como todas as práticas de meio ambiente e governança corporativa. Sustentabilidade envolve diferentes práticas empresariais, mas sempre atreladas ao compromisso com o diálogo, a transparência e o processo de comunicação verdadeiro com os agentes envolvidos.

Sustentabilidade era assunto de ONG antigamente, mas agora as empresas estão assumindo um compromisso com o tema, por perceberem que são responsáveis pelos problemas socioambientais que vivenciamos, e por possuírem capacidade financeira?
Exatamente. Os impactos positivos (geração de renda, ações educativas, desenvolvimento de novos e melhores produtos) e negativos são causados pelas empresas. Mas, a meu ver, a sustentabilidade deve ser trabalhada de forma mais ampla e não focada no negativo. Atualmente, só se trata de sustentabilidade quando falamos de problemas, porém há muitas outras coisas positivas que não têm sido abordadas. No setor agrícola, por exemplo, vemos o desenvolvimento de melhores práticas de produção de alimentos, aumento de produtividade, uso racional da terra, acesso a alimentos de forma mais ampla. A sustentabilidade pode navegar por rios positivos e precisamos buscar este equilíbrio.

Ter um relatório social ou créditos de carbono bastam para uma empresa ser sustentável?
Não. É um processo contínuo. Claro que alguns elementos são indiscutivelmente não sustentáveis, como o trabalho escravo, a falta de preocupação com a emissão de efluentes, e outros temas que já estão incorporados ao ambiente legal. Mas algumas empresas que parecem insustentáveis têm práticas interessantes em alguns aspectos. O setor madeireiro, por exemplo, tido como o grande vilão do desmatamento, tem algumas práticas que podem nos ensinar a lidar com a floresta de forma sustentável.

Ser sustentável significa buscar o que é melhor para o conjunto e não para as partes?
É comum só enxergarmos práticas pontuais das empresas, mas é preciso mudar os paradigmas e abrir a mente, aprender a olhar uma questão sob outros ângulos. Não sou a favor de caçadas, por exemplo, mas já se discute a importância da caça e dos caçadores como mecanismo de regulação e preservação das florestas e de diferentes espécies. Os caçadores são grandes conhecedores das florestas e, na Finlândia, por exemplo, um contingente de alces precisa ser abatido anualmente para não desequilibrar a floresta. A sustentabilidade envolve muitas dimensões e às vezes estas não são óbvias a primeira vista. Ser sustentável não é uma ação isolada. Envolve um processo de educação, de geração legal de renda e de obtenção de alimento extremamente saudável. Estes paradigmas precisam ser repensados e trazidos para a mesa de discussão.

E a opinião do consumidor pesa na decisão das empresas de investirem em responsabilidade socioambiental?
A sustentabilidade muda a percepção do consumidor final com relação aos atributos dos produtos. Ele está cada vez mais consciente e passa a demandar mais atributos sustentáveis. A preocupação com a inovação, com produtos que respondam positivamente à sustentabilidade é mais importante hoje do que a pressão das ONGs.

É possível ao público leigo enxergar que processos industriais complexos e biotecnologia possam estar alinhados a uma cadeia produtiva sustentável?
Há um crescente nível de conscientização, estamos no começo de um processo. A educação do consumidor em relação ao que é sustentabilidade é crescente, é uma tendência. Mas o principal fator de desenvolvimento da sustentabilidade e incorporação de práticas na empresa ainda não é o consumidor final, o que comanda ainda é o business-to-business. Estamos falando da importância das transações comerciais entre as diversas cadeias e da associação de sustentabilidade a riscos, abordada recentemente pelo setor financeiro.

Há uma pressão em cadeia para que todos sigam no mesmo sentido?
A responsabilidade das empresas está se alargando do ponto de vista legal. Antes ela era responsável apenas pelos empregados que contratava. Agora, se responsabiliza pelos que seus terceiros contratam, já que eles também devem cumprir as normas legais e programas de benefícios compatíveis com as da empresa contratante para que o passivo não seja cobrado dela. Há um alargamento da questão da legalidade e sua relação com a sustentabilidade, e isso é algo que faz com a relação entre as cadeias de negócios incorporem muitos aspectos sustentáveis.

A crise dos alimentos e a sustentabilidade podem caminhar juntas?
Não tenho dúvidas. A indústria está se empenhando para melhorar a produção de alimentos, utilizar o solo e os demais recursos naturais de forma menos impactante e conseguir suprir alimentos sem comprometer novas áreas de florestas. Por outro lado, não podemos esquecer que a produção de alimentos não pode ser culpada pelo desflorestamento. Isso seria um contra-senso. É preciso ter uma visão mais ampla do jogo.

Fonte: Monsanto em Campo

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